É conseguida por processos de mitose (divisão celular conservativa), a partir de dois mecanismos fundamentais: duplicação mitótica de células diferenciadas, que originam duas células filhas iguais a si (processo que permite, por exemplo, a manutenção e regeneração dos hepatócitos do fígado e das células do endotélio dos vasos sanguíneos) ou por divisão de células basais (células indiferenciadas, com grande capacidade de divisão) que se dividem originando células indiferenciadas, que posteriormente se especializam e diferenciam (a regeneração das células sanguíneas, da pele e do epitélio que recobre as vilosidades intestinais são alguns dos exemplos deste processo regenerativo).
Esse Blog foi criado com o intuito de mostrar alguns assuntos de forma criativa e inovadora para pessoas que tenham interesse em aprender um pouco mais.
Lucas Henrique A. Costa
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Fibrose Hepática
A fibrose é o resultado mais temível das doenças crônicas que afetam o fígado. Os estudos mais recentes têm trazido um aporte impressionante de dados básicos sobre diversos fatores estimulantes da fibrose, bem como sobre os elementos celulares envolvidos na fibrogênese, e as possibilidades de regressão da fibrose após a remoção da sua causa (fibrólise)1. O fígado tem vários elementos celulares capazes de sintetizar e depositar os componentes da matriz extracelular (fibroblastos, miofibroblastos e até os próprios hepatócitos). Todavia, vários estudos têm demonstrado que a célula-chave na produção da fibrose no fígado é a célula estrelada de Ito, situada no espaço de Disse. Esta é uma célula armazenadora de gordura e vitamina A que, sob a ação de citocinas fibrogênicas, (TGF, TNF, PDGF e outras), se diferencia em miofibroblasto e fibroblasto, se engajando na ativa síntese dos elementos da matriz (colágenos, elastina, proteoglicanos e proteínas de constituição).
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fatores que influenciam a cicatrização
Estes factores podem ser extrínsecos ou intrínsecos ao organismo.
Fatores extrínsecos:
_Má nutrição: indivíduos mal nutridos têm dificuldade em formar cicatriz devido à ausência de certas proteínas, metais (como o zinco, importante para o funcionamento das metaloproteinases) e vitaminas (como a vitamina C) que são importantes para a síntese de colagénio.
_ Isquemia tecidual: vai haver dificuldade em chegarem células inflamatórias, à zona lesada, logo vão existir menos fatores que estimulem a proliferação dos fibroblastos e a síntese de colagéneo.
_ Infecção: dano tecidual constante e reação inflamatória persistente
_ Presença de corpos estranhos: inflamação e infecção persistente
_ Uso de esteróides sistêmicos
_ Diabetes: porque causa isquemia e aumenta a susceptibilidade a infecções
_ Desnervação
Fatores intrínsecos:
_ Tipo de tecido lesado: lábil, estável ou permanente
_ Localização da lesão: cavidade pleural, peritoneal, sinovial
_ Aberração do crescimento celular e produção de matriz extracelular: cicatriz
hipertrófica, queloídes e “granulomas piogénicos”
_ Reações imunológicas/auto-imunes que resultam em estimulação persistente da
fibrogénese: reumatóide, cirrose, fibrose pulmonar
Fatores extrínsecos:
_Má nutrição: indivíduos mal nutridos têm dificuldade em formar cicatriz devido à ausência de certas proteínas, metais (como o zinco, importante para o funcionamento das metaloproteinases) e vitaminas (como a vitamina C) que são importantes para a síntese de colagénio.
_ Isquemia tecidual: vai haver dificuldade em chegarem células inflamatórias, à zona lesada, logo vão existir menos fatores que estimulem a proliferação dos fibroblastos e a síntese de colagéneo.
_ Infecção: dano tecidual constante e reação inflamatória persistente
_ Presença de corpos estranhos: inflamação e infecção persistente
_ Uso de esteróides sistêmicos
_ Diabetes: porque causa isquemia e aumenta a susceptibilidade a infecções
_ Desnervação
Fatores intrínsecos:
_ Tipo de tecido lesado: lábil, estável ou permanente
_ Localização da lesão: cavidade pleural, peritoneal, sinovial
_ Aberração do crescimento celular e produção de matriz extracelular: cicatriz
hipertrófica, queloídes e “granulomas piogénicos”
_ Reações imunológicas/auto-imunes que resultam em estimulação persistente da
fibrogénese: reumatóide, cirrose, fibrose pulmonar
Quelóide – Um distúrbio Fibroproliferativo
A cicatrização ocorre após uma lesão, afim de que seja devolvido ao orgão um pouco de integridade. Um quelóide é uma cicatriz que se projeta além da superfície da pele, porque ocorre uma síntese excessiva de colágeno, pelos fibroblastos, e a degradação e remodelagem deficientes da matriz extracelular, pela colagenase, que podem dar origem a lesões dérmicas tipo quelóides e cicatrizes hipertróficas. A adequada formação do tecido de granulação, para se conseguir uma ótima cicatrização, depende do equilíbrio entre a biossíntese e a degradação da matriz extracelular. O Quelóide ocorrem igualmente em ambos os sexos, sendo mais comumente encontradas em negros, orientais e espânicos, não acometendo indivíduos albinos. Algumas reclamações são: Dor, prurido e queimação . O queloide não regride, e quando excisado (retirado cirurgicamente) tende a recorrer.
Histologicamente os quelóides caracterizam-se por apresentar fibras colágenas grandes e espessas, compostas por numerosas fibrilas, apresentando poucos ou até mesmo nenhum fibroblasto positivo para α-actina (miofibroblasto).
Acredite :Os Olmecas do México, na era pré-colombiana, utilizavam a escarificação como meio de decoração dos seus corpos.
Quelóide incisional |
Quelóide incisional |
Acredite :Os Olmecas do México, na era pré-colombiana, utilizavam a escarificação como meio de decoração dos seus corpos.
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